Unidades de Negócios da Santa Casa
HOSPITAL SANTA IZABEL
O Hospital Santa Izabel (HSI) é um hospital geral, de alta complexidade, que atende mais de dois mil pacientes por dia, com assistência em mais de 40 especialidades médicas, atendimento ambulatorial, internação e serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, atuando com destaque nas áreas de Cardiologia, Oncologia, Neurologia, Ortopedia e Pediatria, além de ser referência nacional e pioneiro no Nordeste do Serviço de Cardiologia Intervencionista e Hemodinâmica.
MUSEU DA MISERICÓRDIA
Inaugurado em 2006, o Museu da Misericórdia está instalado em um palacete do século XVII, onde funcionou o primeiro hospital da Bahia. O prédio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1938 e abriga peças relacionadas a personalidades, como a cadeira que foi utilizada por D. Pedro II durante visita à Bahia, em 1859, e a escrivaninha de Ruy Barbosa, que foi funcionário da Santa Casa de Misericórdia da Bahia (SCMBA), em 1876.
AÇÃO SOCIAL
A Santa Casa da Bahia mantém diversos projetos sociais, dentre eles o Programa Avançar, fundado em 2009, no Bairro da Paz, em Salvador.
No Bairro da Paz também são mantidos, em parceria com a Secretaria Municipal da Educação (SMED), seis Centros de Educação Infantil (CEIs), onde são atendidas cerca de 600 crianças, com idades entre 2 e 5 anos.
CERIMONIAL RAINHA LEONOR
O Cerimonial Rainha Leonor foi fundado no ano de 2002, pelo engenheiro Álvaro Conde Lemos Filho, que era provedor da Santa Casa da Bahia, na época. O objetivo da criação do cerimonial era arrecadar fundos para os projetos sociais da instituição. O nome “Rainha Leonor” foi dado em homenagem à fundadora das Santas Casas em Portugal, a Rainha Leonor de Lencastre.
Desde a fundação, toda renda recebida pelos aluguéis do espaço é revertida para os projetos sociais da Santa Casa da Bahia.
FACULDADE SANTA CASA
Fundada no ano de 2020, a Faculdade Santa Casa é a única faculdade privada da capital baiana que possui hospital de ensino próprio, o Hospital Santa Izabel (HSI).
A instituição oferece cursos de graduação, pós-graduação, atualização e extensão em saúde nas áreas de fisioterapia, enfermagem, nutrição, cuidados paliativos, psicologia, farmácia e gestão em saúde, contando com corpo docente composto por especialistas, mestres e doutores.
CEMITÉRIO CAMPO SANTO
Um dos cemitérios mais antigos do Brasil e o segundo mais antigo de Salvador, o Cemitério Campo Santo foi o primeiro da Bahia a realizar enterros a céu aberto, no século XIX. Após um projeto de ampliação e modernização, foi implantado o Novo Campo Santo, com novos módulos verticais de sepultamento, utilizando novas tecnologias e sistema ecológico de tratamento de gases, além de novo crematório, com controle das emissões de gás e salas de cerimônia em 4D para a realização de velórios.
Minha História na Santa Casa
Colaboradora mais antiga da Santa Casa comemora 56 anos na instituição: “Trabalhe com amor”
Quando um paciente está internado no leito de um hospital, ele precisa receber o medicamento certo, na hora certa. Para que esse processo ocorra de forma segura e sem desperdícios, muitas pessoas trabalham para manter o fluxo mais controlado e eficiente.
Parte desse procedimento acontece durante o processo de individualização de comprimidos, atividade realizada diariamente por Olgaildes Gonçalves da Silva, mais conhecida como Dona Olga, que trabalha na Santa Casa de Misericórdia da Bahia (SCMBA) há 56 anos e hoje atua como auxiliar de suprimentos, na Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), no bairro do Barbalho, em Salvador.
A funcionária mais antiga da Santa Casa da Bahia nasceu em São Felipe, no Recôncavo da Bahia, em 14 de junho de 1942. Dona Olga veio morar em Salvador, aos 24 anos, e por indicação de uma prima conseguiu o primeiro emprego no Instituto Ernestina Guimarães, um centro assistencial para idosos que funcionava dentro do Hospital Santa Izabel (HSI).
Além do trabalho, Dona Olga recebia moradia, já que o local funcionava também como um internato. “No térreo ficavam os idosos e, no primeiro andar, nós morávamos. Eu atuava na enfermaria, no setor de limpeza. Todo dia tinha que limpar as mesas dos pacientes e colocar um copo de água”, descreve o serviço.
Um tempo depois, passou a atuar no Laboratório de Análises Clínicas. “Fazia esterilização dos utensílios na estufa”, lembra. Depois disso, Dona Olga começou a trabalhar com manipulação de remédio, sob a orientação de uma freira, que coordenava o setor. “Manipulávamos diversos medicamentos: leite de magnésia, vitamina do complexo B, soro, água destilada, merthiolate e mercúrio”, enumera. “Sempre achei muito bom trabalhar no Hospital Santa Izabel. Na época, recebíamos o salário em mãos, pois nem banco havia”.
Quando o internato foi extinto, Dona Olga foi morar na casa de parentes e casou-se, mas continuou atuando como funcionária do hospital. “Sempre tive orgulho de trabalhar no HSI. Consegui aprender muitas coisas por lá. Realizei tantas coisas com o meu trabalho, principalmente o sonho de construir uma casa para minha família, lá em São Felipe, que antigamente era de taipa”.
Prestes a completar 80 anos de idade, Dona Olga já está aposentada, mas continua trabalhando e não mede esforços para elogiar suas lideranças e o provedor da Santa Casa da Bahia, José Antônio Rodrigues Alves. “É um excelente homem, muito inteligente. Desejo muito sucesso para ele. Fiquei muito feliz quando soube que ele se tornaria novamente provedor”, diz. “Temos, hoje em dia, uma ótima liderança aqui no CAF. Nós somos uma família. Todo mundo trabalha alegre. Fico feliz com a alegria de meus colegas. Ninguém tem a ganância de querer atrapalhar ninguém”, ressalta, destacando o trabalho feito pela gerente de Suprimento, Daniela Gonzalez; e a supervisora, Paulina Novaes.
“Continuo trabalhando com a permissão de Deus. Ele é minha paz, segurança e força maior. Todos os dias, ao amanhecer, levanto e peço a Deus que renove minhas forças. Que Ele vá na minha frente e que os anjos guardem a minha casa”, determina.
Questionada sobre qual conselho daria para um jovem que está começando a trabalhar na Santa Casa, Dona Olga conta o segredo da longevidade: “Trabalho é festa. Trabalhe com amor e dê amor. Minha vida sempre foi assim. Todos os dias, quando eu termino o trabalho, faço uma retrospectiva e reflito se houve algum ponto em que eu falhei. Devemos sempre fazer essa reflexão”, aconselha.
Olgaildes Gonçalves da Silva, 56 anos de Santa Casa
Auxiliar de suprimentos - HSI
Do primeiro emprego à coordenação de Enfermagem do Centro Cirúrgico
Delzuita Nascimento Souza se formou em Enfermagem em novembro de 1991, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), e sempre teve o sonho de trabalhar na Santa Casa da Bahia.
“Sabia que lá havia um hospital de ensino e pesquisa [Hospital Santa Izabel], bastante conhecido, que dava muitas oportunidades aos profissionais”, lembra.
Poucos meses depois, em março de 1992, ela realizou o primeiro processo seletivo para trabalhar na instituição e logo foi admitida, em 6 de abril do mesmo ano.
Atualmente, Delzuita é a coordenadora de Enfermagem do Centro de Cirurgia Geral, de Cirurgia Robótica e da Central de Materiais Esterilizados (CME), e lembra como era o local há 30 anos, quando não havia a tecnologia e estrutura disponível.
“Lembro que, naquela época, o Centro Cirúrgico era todo em azulejo, o que hoje é contraindicado pela Liga Baiana de Cirurgia (LBC). Havia 11 salas e 1 delas era utilizada para pacientes indigentes que, muitas vezes, precisavam realizar amputação. Eles eram recolhidos nas ruas, pelas freiras, para serem cuidados, com muitos ferimentos. A Central de Materiais Esterilizados (CME) funcionava dentro do Centro Cirúrgico, o que hoje não é mais permitido. Fazíamos mais de 50 cirurgias por dia. Era um movimento muito grande. Inúmeras vezes me deu vontade de desistir, pois trabalhávamos com muitos pacientes graves e, naquela época, não havia estrutura tecnológica. Mas sempre me encantei com a qualidade dos profissionais, o corpo técnico médico e de enfermagem”, descreve.
Com o passar dos anos, o Centro Cirúrgico do Hospital Santa Izabel (HSI) passou por diversas reformas, sem deixar de perder a qualidade da assistência.
“Acompanhei toda essa evolução e implantação de novas tecnologias. Aqui, eu vivenciei cirurgias pioneiras, a exemplo do primeiro transplante cardíaco, que nunca havia sido realizado em Salvador. Vi a separação de gêmeos xipófagos. Vi a primeira cirurgia robótica da Bahia, que me fez estudar mais ainda, pois a diretoria sempre investiu no nosso treinamento”, destaca.
Quando o programa de cirurgia robótica do HSI se tornou referência na Bahia, Delzuita teve a iniciativa de criar um projeto para implementar o primeiro curso de pós-graduação em Bloco Cirúrgico com ênfase em Cirurgia Robótica, para profissionais de enfermagem, na Faculdade Santa Casa (FSC).
“A enfermagem tem um papel muito importante no preparo do robô e da sala. Nosso curso de pós-graduação, no qual sou coordenadora e professora, já formou 24 enfermeiros robóticos”, diz.
Para quem está iniciando na carreira, a experiente enfermeira dá o conselho: “Nunca desista dos seus sonhos e da sua capacidade técnica. Para ser enfermeiro, tem que amar a profissão. Você só consegue colocar seu conhecimento quando tem uma instituição que agrega valor a você. Não tenha medo dos desafios e esteja sempre em busca de conhecimento”.
Delzuita Nascimento Souza, 30 anos de Santa Casa Coordenadora do Centro Cirúrgico - HSI
Acesso Restrito
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